Carlos adora ir pra balada e aceitou prontamente. Só tinham saído juntos uma vez pra dançar e ficaram pouco tempo pois a balada estava chata e a casa de Bruno estava vazia dando margem a coisas mais interessantes para fazer.
Encontraram os amigos de Bruno na Avenida Paulista. Caio, Guto, Ton e Tito. Foram para a Tunnel. Carlos gostava bastante dessa casa, já tinha ido várias vezes.
Chegaram, passaram pelo bar e pegaram uma caipirinha cada um. Foram para pista. Bruno e Carlos sempre juntos. Dançaram, se beijaram e riram com os comentários dos amigos. Carlos viu muitos carinhas que o olhavam com desejo, mas ele desejava só aquele que estava em sua frente. Bruno nem olhava para o lado. Às vezes os dois comentavam entre si sobre um cara bonito que passava, ou que estava dançando.
Ele é bonito né?! Porque eu, eu sou 'bonitinho', como diz meu querido namorado!!
Ai como você é besta Bruno. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Decidiram ir para a outra pista, onde toca Trash e afins. Essa pista tem o teto mais baixo e bem menos luz. Carlos já estava bem alegre devido as bebidas. Devia estar na terceira caipirinha já.
Caio e Guto estavam com eles, Ton e Tito deviam estar se pegando em algum canto. Bruno era o único que não estava bêbado. Dançavam, dançavam. Carlos o olhava profundamente. Como ele dançava bem, como se mexia de forma interessante, tinha um gingado diferente, se aproximou de seu corpo, a mão de Bruno o envolveu pela cintura, seus quadris se encontraram e ele foi conduzido. Aquele corpo, aquele calor o deixava excitado. O beijo! Como gostava de sentir aqueles lábios tocando os seus. Carlos estava encostado na parede e se entregava a seu amante.
Bruno sentiu a excitação de Carlos, literalmente. Abriu o botão da calça dele. A pista estava cheia, dançavam juntos, grudados. Levantou a camiseta dele e acariciou sua barriga, Carlos ficava em extasê com aquelas mãos em seu corpo. Bruno foi dançando, beijando seu namorado por todo o corpo, boca, pescoço, ombros, peito...
Aquela mão em sua barriga o fazia delirar, o que ele tinha em seus dedos que era tão gostoso? Foi beijado, na boca, pescoço, e os beijos foram se espalhando pelo corpo, sentiu um calor invadindo seu corpo, praticamente subiu pela parede, só não foi mais alto porque o teto não permitiu, seu namorado era louco, queria que ele parasse, alguém poderia ver, mas queria que ele continuasse, pois estava muito bom, a sensação beirando o perigo de serem expulsos, a sensação daquela boca gostosa... acabou. Bruno surgiu em sua frente com um sorriso de meio lábio e um olhar extremamente safado fitando-o. Deu-lhe um selinho e feixou sua calça.
Bruno você é louco!!
Sou louco por você meu gato. Isso foi só uma amostra do que virá quando a gente estiver em casa.
Nossa Bruno... é... nossa...
Não fala nada, sei que você gostou.
Beijaram-se e foram para a outra pista procurar os outros amigos. Logo mais iriam embora. E ao chegar em casa os dois chegariam ao ponto final do que Bruno havia começado ali na pista. Carlos sabia que seu namorado era meio maluco, adorou a nova aventurazinha. Se soubesse disso teria ido pra balada mais vezes. Enquanto esperavam os amigos os dois, encostados no balcão do bar se olhavam. Carlos sorriu. O sorriso! Bruno ama demais esse sorriso. Cada momento que vê esse sorriso se sente mais feliz. Ama muito Carlos. Dois homens que se amam, em qualquer momento, em qualquer situação, o amor deles irá atravessar o tempo, pois é real e verdadeiro.
Hugo Zanardi
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